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terça-feira, 30 de março de 2010

Delírio Sirenal




delírio sirenal não é poesia, não é crítica social, não é humanista ou misantropo. não é expressão de hipérbole ou prosopopéia. não é só cheiro nem sabor nem cor.

é a ideia do algodão, do sorvete, da cereja, da agulha na carne, do suor na parede, da poeira e da teia de aranha. a ideia da peçonha, do bisturi, da escama e da epiderme quente, molhada. é Iara, Hator, Capitu e Colombina.
é a infecção interna dos pulmões, vírus e átomos de hidrogênio. é a percepção da existência da água como cama hospitalar, cheiro de doença, rosa desbotado.

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